Estava indo para Caraguatatuba pegar uma praia e visitar meu irmão.
Parei no posto de gasolina, vaca preta, para tomar café.
Esta cadelinha preta, veio ao meu encontro e abraçou minha perna.
Parei no posto de gasolina, vaca preta, para tomar café.
Esta cadelinha preta, veio ao meu encontro e abraçou minha perna.
Nunca vi isto!
Enfim, pedi para o chapeiro fazer um file de frango sem tempero para dar a ela.
Enquanto ela comia, percebi que ela estava com as mamas inchadas; passei a mão, e saiu leite!
Perguntei aos funcionários do posto onde estavam os bebes da cadela.
Eles me contaram a seguinte história: - “Ela apareceu lá no posto fazia uns três meses. Eles a alimentavam e começou a engordar.
Depois de um tempo ela sumiu. Tornou a aparecer, mais magra.
Ela vinha do outro lado da rodovia logo cedo, para comer e no final da tarde, atravessava a rodovia para o alto do morro”.
Os funcionários achavam que ela gostava de dormir no mato. Nem se tocaram que ela, voltava para cuidar dos bebes.
Durante dois meses, todos os dias a mesma rotina.
Atravessava a rodovia de manhã, comia e voltava à tarde.
Pedi uma corda para amarra-la e atravessei a rodovia.
No inicio, ela não confiou em me levar onde estava escondido seus bebes.
Duas horas depois de me fazer subir e descer o morro, olhou pra mim e foi direto onde estavam os bebes.
Latiu e abanou o rabo. Não acreditei... dentro de um cupinzeiro! Dois bebes.
Saudáveis e lindos.
Penso, quantas mulheres engravidam e tem meios para evitar, ficam sentindo uma vida crescer dentro de seu corpo e depois jogam em uma lixeira quando nascem.
Sentem a dor do parto igual dos animais, ouvem o chorar do bebe, igual dos animais, e mesmo assim tem a frieza de afogar, jogar no lixo ou enterrar seus próprios filhos.
Enfim, esta é a prova de que, realmente a essência do amor dos animais está acima de qualquer suspeita.
Esta cadelinha que dei o nome de Mãezinha é mesmo uma “mãe”. Todos os dias, creio que pelas minhas contas, durante quatro meses, ela atravessava a perigosa Rodovia dos Tamoios para cuidar de seus filhos, arriscando sua vida.
Foi muito emocionante jamais vou esquecer e nem os funcionários do posto.
A história eles contam a todos que param lá. A Mãezinha esta aqui na minha casa com seu filho (o de cor caramelo) e seu nome é Panzer. O branco com olhos azuis doei para a Vera, uma amiga.
Fonte: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=570620242965053&set=a.570620156298395.150354.100000512482937&type=1&ref=nf
É por isto que eu acredito, ainda, no BEM, nas pessoas de BEM, e que se quisermos podemos SIM, fazer a diferença neste mundo enquanto estamos por aqui.
Faça você também!!!
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